domingo, 13 de fevereiro de 2011

EM BUSCA DA FELICIDADE

Um grupo de garotinhos foi até o pé de uma montanha, onde morava um grande velho sábio, e perguntaram-lhe:

- Grande velho sábio. É verdade que no topo desta montanha mora a Felicidade?

- Sim meus filhos! Mas prestem muita atenção no que vou-lhes dizer.

Para chegar até a Felicidade é preciso primeiro abrir uma grande porta, e somente o Amor é capaz de abri-la. Nunca se esqueçam disso - disse o grande velho sábio.

Após, ouvir o grande velho sábio, o grupo de garotinhos então parte rumo ao topo da montanha para encontrar a Felicidade.

No caminho eles encontram, em uma trilha que conduzia ao topo da montanha, um jovem ferido, que diz:

- Tenho que alcançar o topo desta montanha. Por favor, me ajudem a chegar até lá.

E o grupo de garotinhos responde:

- Não podemos! Você está ferido e fraco. Teríamos que carregá-lo e isto tornaria nossa subida ainda mais sofrida e ainda mais demorada.

Mas, um dos garotinhos, sensibilizado, propôs ao grupo que prosseguisse rumo ao topo da montanha, pois, ele viria logo atrás carregando em seus ombros aquele jovem ferido. O grupo então prosseguiu caminhando até o topo. Ao chegar a tal destino, eles deparam-se com a grande porta qual havia dito o grande velho sábio.

E logo, vem a decepção de todos. Pois ninguém consegue abri-la.

Muito decepcionados eles resolvem esperar Tupã: o garotinho que vinha logo atrás carregando em seus ombros o jovem ferido.

A esperança de todos era que Tupã conseguisse abrir a porta que dava acesso a Felicidade.

Depois de muito tempo, Tupã surge carregando em seus ombros o jovem ferido. Ele então o coloca carinhosamente ao chão, e corre abrir a grande porta, mas também não consegue. Todos ficam muito decepcionados.

Mas de repente, o jovem ferido levante-se e caminhado vagarosamente vai até grande porta. Coloca a mão a mesma, e a abri.

E diz aos garotinhos:
- Vão! Busquem a felicidade, ela é de vocês.

Todos então, atravessam correndo a grande porta para encontrar-se com a Felicidade. Menos Tupã, que vai atravessando-a lentamente e antes de atravessá-la totalmente, agradece muito ao jovem ferido, e lhe pergunta:

- Qual seu nome?
E o jovem ferido responde:
- Meu nome!? Meu nome é Amor!

Autor: Alan Ferraz de Campos

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