terça-feira, 8 de março de 2011

DÊ UM CHEGA PRA LÁ NA OBSESSÃO

Ela acontece quando você não está segura de si e não consegue se impor. Daí a alma te perturba e te coloca numa posição ruim - tudo para fazer você crescer e ficar confiante.
Só assim você se aceita e percebe o poder que tem!

Existem vários tipos de obsessão. Em todos eles há esta relação:
uma pessoa domina e explora a outra. Mas, como qualquer outro fenômeno da alma, a obsessão depende da atitude do indíviduo.

Não existe vítima, pois nínguem consegue abusar de quem é forte e seguro de si. A obsessão só acontece quando a pessoa não quer dar conta do recado e se impor. Daí, o outro vem e toma as rédeas.

Acontece todo dia: basta deixar, e as pessoas te levam na conversa.

Agora vou dizer a pior parte: quem traz a obsessão é a sua própria alma.

Isso acontece quando você está madura para dar alguns passos na vida mas não vai, foge de tudo, não quer ousar, não quer se arriscar. resultado: para fazer você crescer e evoluir, sua alma te coloca numa situação difícil, dolorosa e perturbadora.

Mas é tudo para você acordar e finalmente cuidar da própria vida, se bancar.

Entendeu?

Sem você, a alma não cresce e atrai a obsessão. Podem até dizer:"Ah, mas foi o macumbeiro que fez um trabalho ruim!".

Nada a ver. Bancar-se significa respeitar-se, cuidar de si. Quando eu faço o que meu espírito quer, a ajuda começa a aparecer por todos os lados.

Parece mágica!

A energia ruim vai embora e tudo fica maravilhoso. Se você não quer se colocar pra frente, vem outro e toma conta. E não adianta ir pro centro, tomar remédio...Na hora até alivia, mas depois a "coisa ruim" tende a voltar.

E como a obsessão se apossa de você? Cutucando seu ponto fraco. Por que justamente ele?

Porque é esse ponto que você tem de resolver. O mais comum é a baixa autoestima - ou seja, ser contra você mesma. A maior maldade do mundo é olhar as coisas com o mal.

É um modo deformado de enxergar. Geralmente, temos impressões erradas: nos vemos, com maus ohos, nos consideramos menores. E, como não podemos amar quem se considera menos, temos baixa autoestima.

É como o caso da filha que ouviu da mãe que não prestava pra nada. O que acontece? Ela passa a vida toda com isso e, até na velhice, continua achando que não é capaz.

Nesta semana, quero que você faça um exercício. Reflita sobre tudo isso.

Olhe para si com bons olhos e seja generosa consigo mesma.
Adote essa postura e observe os efeitos positivos no seu dia a dia.

Esse é um bom começo para se livrar da obsessão.

Luiz Antonio Gasparetto

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